Gestão pública
POLIS foi um dos primeiros municípios do estado a municipalizar a gestão da saúde. Em meados da década de 1990, habilitou-se à condição de gestão semiplena, conforme previsto na Norma Operacional Básica do SUS - NOB/93, e posteriormente, em 1998, à gestão plena do sistema municipal de saúde, quando passou a vigorar a NOB/96. Atualmente, a transferência de recursos financeiros federais dos blocos previstos no Pacto pela Saúde corresponde a cerca de 25 milhões por mês, o que confere ao fundo municipal de saúde a condição de 2º maior orçamento público do município, atrás apenas do orçamento da prefeitura.
Participa da Comissão Intergestores Regional - CIR, juntamente com os demais municípios da região e o órgão regional da Secretaria Estadual de Saúde - SES. Nas reuniões desse colegiado, são debatidos diversos assuntos como os pactos de gestão, o combate às endemias, a adesão aos cursos de capacitação, predominando os temas relacionados às dificuldades assistenciais na rede de atenção à saúde na região. Mais recentemente, algumas lideranças têm procurado destacar a importância de se organizarem para firmar Contratos Organizativos de Ação Pública – COAP. O último relatório da CIR mostrou que existem muitas dúvidas e divergências sobre a implementação da proposta.
Com relação à gestão do trabalho, o município vem enfrentando vários movimentos reivindicatórios, incluindo movimentos de paralisação em função dos profissionais de saúde de algumas categorias serem contratadas por entidades parceiras, como organizações filantrópicas e sociais – OS, com diferentes vínculos empregatícios e cargas horárias. Nesse contexto, destacam-se situações conflitantes que envolvem determinados cargos com atividades e funções semelhantes e diferentes remunerações.
O município tem participado da formação de recursos humanos por meio de parcerias com as universidades locais para o desenvolvimento da residência multiprofissional em diferentes áreas de concentração, residência médica, assim como para o aperfeiçoamento dos profissionais que atuam na vigilância em saúde. Desde o final dos anos 1990, a rede de atenção à saúde do Sistema Único de Saúde constitui-se em cenário de práticas para vários cursos de graduação da área da saúde.